Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Castro, Nelson Pereira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191276
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Resumo: |
O regime hidrológico do rio Madeira é caracterizado pela sazonalidade dos volumes de água na bacia hidrográfica. As variações do clima e as ações antrópicas são os principais responsáveis pelas alterações nestes volumes. Para avaliar tais mudanças alguns indicadores podem ser analisados levando em consideração períodos com regime de fluxo natural e alterado. Os Indicadores de Alteração Hidrológica (IAH) são ideais para comparar regimes hidrológicos afetados por usinas hidrelétricas, que criam barreiras no fluxo natural e modificam o regime de vazões. Calculados com métodos paramétricos e não paramétricos, o IAH leva em consideração as análises das estatísticas de médias, desvio padrão e percentuais dos hidrogramas fluviais. No rio Madeira, as hidrelétricas de Jirau (3.750 MW) e Santo Antônio (3.568 MW) entraram em operação a fio d’água no ano de 2012. Como resultado este trabalho apresentou anos úmidos após o término destas obras hidráulicas gerando vazões mais altas que as médias do período anterior as usinas. O ano de 2014 (grande cheia) pode ser considerado um ano atípico e pode ter camuflado os resultados, elevando as médias de vazões e outros indicadores observados no IAH, denominado período pós impactos. Além das variações de vazões bem definidas nos períodos úmido e seco, a bacia hidrográfica do Madeira é uma grande produtora e transportadora de sedimentos. Foram encontrados valores médios de retenção de sedimentos pelos barramentos na ordem de 17%, o que pode indicar que o rio ainda busca a estabilidade no período pós barramentos. |