O arranjo produtivo de malharias retilíneas em Socorro (SP): organização do espaço industrial e a informalidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Valter Alexandre de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95670
Resumo: A organização social e econômica mundial passou a estruturar-se sob o paradigma da globalização, a qual vem assumindo uma forma mais dinâmica nas últimas décadas. O aumento da competitividade em nível internacional determinou um processo de reestruturação do sistema produtivo industrial, cujo principal objetivo é a constante evolução na qualidade das mercadorias, acompanhada pela redução dos custos de produção. Num panorama onde as grandes empresas possuem diversas vantagens em relação às menores, alguns aglomerados de micro e pequenas empresas especializadas em determinados setores ganham destaque no cenário mundial, graças a um sistema de cooperação mútua desenvolvido internamente. O município de Socorro, estado de São Paulo, caracteriza-se por pela presença de um aglomerado industrial especializado no ramo de malharias retilíneas, posicionando-se como um dos principais centros de produção do setor no estado. Este trabalho busca compreender o processo evolutivo e a atual estrutura das malharias de Socorro, assim como realizar uma análise da teia de relações existente entre os atores locais inseridos no processo produtivo. Os enfoques principais concernem às condicionantes do surgimento e evolução do aglomerado local; as reações das empresas frente às mudanças políticas e econômicas ocorridas nas últimas décadas em nível nacional e internacional; o perfil dos empresários e funcionários das malharias; e as situações dos trabalhadores em domicílio, um tradicional tipo de mão-de-obra caracterizado, na maioria das vezes, pelos baixos rendimentos e precárias condições de trabalho.