O projeto EMAI: uma análise sobre seus pressupostos políticos, filosóficos e pedagógicos e a questão da autonomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Severino, Augusta Teresa Barbosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137819
Resumo: Esta pesquisa foi realizada visando entender o suporte político, filosófico e histórico do material, do projeto EMAI – Educação Matemática nos Anos Iniciais, do 4º ano da Educação Básica (1º ao 5º ano); os objetivos de sua implantação; a estrutura das atividades propostas; e suas respectivas expectativas de aprendizagem, bem como, entender a implantação desse projeto, seus benefícios e as dificuldades para a autonomia de agentes educacionais (professores e coordenadores) para o trabalho e para os estudos. O ponto de partida para a pesquisa foi a seguinte questão: “O projeto EMAI tem em seu texto um suporte teórico e filosófico que propicie a autonomia ao professor tão necessária para uma reflexão crítica sobre sua própria prática pedagógica?”. E para respondê-la, foi utilizada a metodologia de caráter qualitativo, tanto para a análise do material impresso quanto para a análise das entrevistas semiestruturadas. A busca, portanto, centrou-se no estudo do conceito de autonomia para o entendimento da identidade docente diante da implantação do referido projeto. A partir daí, aponta-se para a necessidade de inovações metodológicas e conceituais no que se refere ao estudo e ao trabalho com a Matemática tanto para a formação inicial quanto continuada do professor que atuará nos anos iniciais da Educação Básica. Como resultado se observou, tanto no material quanto nas entrevistas, que o projeto possibilita uma autonomia, porém, relativa para o trabalho do professor, condicionada pelas determinações do projeto EMAI. Apontou-se, portanto, para a formação inicial e continuada como possibilidades de avanços no sentido conceitual e metodológico para o trabalho com a Matemática; e, também, no sentido da construção de uma autonomia real e de uma identidade docente na produção e efetivação do currículo.