Transplante hepático: comparação entre as técnicas convencionais sem bypass venovenoso e com preservação da veia cava inferior (piggyback) em pacientes sob anestesia venosa total

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Soeiro, Fábio Scalet [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105642
Resumo: O objetivo do estudo foi analisar a experiência de um único centro com duas técnicas de transplante de fígado (TOF), convencional (C) e piggyback (PB), e comparar o intra e pós-operatórios, o custo financeiro e a sobrevivência do receptor e enxerto. Uma série consecutiva (2003-2006) de 60 TOF em adultos foi analisada, sendo 29 no grupo PB e 31 no grupo C. Não houve diferença entre o perfil dos doadores dos grupos C e PB, mas 73% dos enxertos foram provenientes de doadores com fígados “marginais”. Todos os pacientes foram submetidos à anestesia venosa total com propofol, remifentanil e cisatracúrio. A sobrevivência dos enxertos foi semelhante nos grupos em um, três e cinco anos (p > 0.05). No grupo C, foram realizados 4 retransplantes e nenhum no grupo PB. A evolução da função renal e hepática no pós-operatório foi semelhante, exceto no 1º e 5º dia do pós-operatório, quando os valores da creatinina plasmática foram maiores no grupo C (p < 0,05). A partir da fase anepática até o término da cirurgia, a pressão venosa central foi menor e a frequência cardíaca maior no grupo C (p < 0,05). A pressão de artéria pulmonar foi menor na fase anepática no grupo C ( p< 0,05). Não houve diferença de débito cardíaco e pressão de artéria pulmonar ocluída entre os grupos (p > 0,05). O tempo de cirurgia, anestesia e fase anepática foi maior no grupo PB (p < 0,05), mas não o tempo de isquemia fria e quente (p > 0,05). Houve maior utilização de concentrado de hemácias no grupo PB durante o intraoperatório (p < 0,05). A maioria dos pacientes, nos dois grupos, teve desintubação traqueal na sala de operação. Não houve diferença entre os grupos no tempo de permanência no hospital e na UTI e nos custos (p >0,05). Concluímos que, no período intraoperatório, a técnica piggyback, em relação à técnica...