Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Stradioto, Marcia Regina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138943
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Resumo: |
O Sistema Aquífero Bauru – SAB – representa uma das principais fontes de explotação de água subterrânea do interior paulista; abastece aproximadamente 70% de seus municípios, sendo alguns supridos exclusivamente por suas águas. Dada a crescente demanda pelo uso de águas subterrâneas, o presente trabalho teve como objetivo principal a caracterização hidroquímica e isotópica das unidades aquíferas do SAB no estado de São Paulo. As águas do SAB são jovens; a maioria das datações obtidas por radiocarbono não ultrapassaram 5000 anos; verifica-se, ainda, que as maiores idades estão relacionadas a maiores profundidades. Essas águas são predominantemente bicarbonatadas cálcicas e, na região sudoeste, bicarbonatadas sódicas. As águas das unidades aquíferas do SAB são em geral pouco mineralizadas; as mais salinas se concentram no Aquífero Santo Anastácio. As análises isotópicas de 18O e 2H indicam que a maioria das águas tem composição isotópica próxima à da linha meteórica global, corroborando sua origem meteórica. A maioria dos arenitos do SAB foram classificados petrograficamente como subarcóseos. Como resultado da interação rocha-fluido foram identificados dissolução dos minerais detríticos, notadamente feldspatos e piroxênio, e neoformação de argilominerais, oxi-hidróxido de ferro, calcita e analcima; localmente observou-se precipitação de quartzo, feldspato e óxido de titânio. Os resultados hidroquímicos e petrográficos permitiram delimitar três zonas hidrogeoquímicas – I, II, III – para o SAB, que se distinguem pela abundância relativa de sódio, cálcio e salinidade. |