Perfil de sobrevida e alterações no ultrassom transfontanelar em prematuros menores que 32 semanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Castro, Márcia Pimentel de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99242
Resumo: Avaliar a sobrevida de recém-nascidos (RN) prematuros de acordo com a idade gestacional e peso ao nascer, e identificar as complicações da prematuridade associadas à maior mortalidade. Estudo prospectivo do tipo coorte. Foram incluídos RN entre 25 e 31 semanas e 6 dias nascidos vivos sem anomalias congênitas, e admitidos na UTI neonatal do Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, entre 1º de agosto de 2009 e 31 de outubro de 2010. Os óbitos em sala de parto, não foram incluídos. Os RN foram estratificados em três faixas de idade gestacional: 25 a 27 semanas e 6 dias; 28 a 29 semanas e 6 dias; 30 a 31 semanas e 6 dias e acompanhados até 28 dias de vida. Variáveis independentes: dados gestacionais, de nascimento e evolução neonatal. Desfechos: sobrevida aos 28 dias e alterações no ultrassom de crânio. Para análise dos resultados utilizou-se o teste do Qui-quadrado, análise de variância, teste de Kruskal-Wallis, razão de risco com intervalo de confiança e regressão logística múltipla, com significância em 5%. A coorte compreendeu 198 prematuros < 32 semanas, estratificados em três grupos: G1=59 (25 a 27semanas e 6 dias), G2=43 (28 a 29 semanas e 6 dias) e G3=96 (30-31 semanas e 6 dias). Corioamnionite e reanimação ao nascimento foram mais frequentes em G1 e G2. Parto vaginal e RN PIG foram mais frequentes em G1. A morbidade neonatal foi inversamente proporcional à idade gestacional, exceto a enterocolite necrosante e a leucomalácia periventricular, que não diferiram entre os grupos. O risco de óbito foi significativamente maior em G1 e G2 em relação ao G3 (RR:4,14; IC:2,23-7.68 e RR=2,84; IC:1,41-5.74), respectivamente. A sobrevida em G1 foi de 52,5%, em G2 foi 67,4% e em G3 88,5%. A partir de 27 semanas e do peso de 700g a sobrevida foi maior que 50%. A regressão logística mostrou...