Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Santos, Genivaldo de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104805
|
Resumo: |
A atenção faz parte de uma temática geralmente esquecida e não valorizada pela filosofia e por sua história, na medida em que ela mantém laços com os pressupostos fundamentais da filosofia moderna, e à medida que esta ―maneira‖ de fazer filosofia, historicamente datada é adotada, como sendo ―a‖ própria Filosofia, configurando uma agenda filosófica bastante restrita, que na ânsia de ―certeza‖ e ―clareza‖ é levada a ignorar um campo de temas fundamentais para a (auto) compreensão do humano e de maneiras outras de se produzir conhecimento sobre ele. É sabido que a filosofia, a partir da modernidade, buscou compreender a realidade por meio da exclusividade de um conhecimento racional, claro e distinto, ―purificado‖ de sua vinculação com o mundo da vida. Fazendo desta, um objeto destacado e separado, face à consciência do sujeito que se reconhece como categoria ontológica, superior e independente do mundo, capaz de produzir a partir de si um conhecimento objetivo e seguro da realidade, radicalizando substancialmente o dualismo platônico, que doravante passam a ser tomados, sujeito (alma) e objeto (materialidade), como substâncias antagônicas e hierarquicamente diferentes. Com este cenário conceitual, a modernidade apostou em um mundo baseado no conhecimento científico, cujos excessos são experimentados cotidianamente na sociedade tecnocientífica, desvalorizando maneiras outras de abordar o fenômeno humano, e de modos outros de produção de conhecimento. Deste modo, a atenção, como um tema genuinamente filosófico, ganhou importância e foi recuperado por estudiosos da filosofia antiga que, numa espécie de ―desvio‖ dos pressupostos modernos, perceberam que a filosofia, em sua plenitude, não poderia ser considerada apenas como uma produção/exposição de um sistema teórico, desligado... |