Influência da composição química e da microestrutura na usinabilidade do aço de corte fácil com adição de chumbo (SAE12L14)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pimentel, Marcelo Francisco [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97098
Resumo: Nos componentes mecânicos em aço, a operação de usinagem pode representar mais de 50% do custo de produção. Por isso, tem-se procurado, com o desenvolvimento tecnológico, obter materiais que respondam adequadamente à solicitação de boa usinabilidade. No caso dos aços para construção mecânica, dentre os fatores que influenciam a usinabilidade, tem-se como principal fator a microestrutura do material, que por sua vez é definida pela composição química, tratamento térmico e o tipo, forma e distribuição das inclusões. No presente trabalho, o principal objetivo é avaliar a influência da composição química e da microestrutura, basicamente o tipo, a morfologia e a distribuição das inclusões, na usinabilidade do aço de corte fácil baixo-carbono com adição de chumbo. Para caracterização do material, foram realizadas análises químicas e executaram-se ensaios metalográficos. As análises químicas foram realizadas em amostras retiradas do lingotamento e em amostras retiradas do material laminado. Os ensaios metalográficos foram realizados para avaliar os principais tipos de microconstituintes e de inclusões presentes no aço estudado, por meio de microscopia óptica e eletrônica de varredura. Nos ensaios de usinabilidade, foi utilizada ferramente de corte de metal duro, sendo a usinabilidade avaliada pelo desgaste de flanco da ferramenta. Os resultados mostram que a maior usinabilidade foi obtida nas regiões dos corpos de prova com os maiores teores de carbono, enxofre e chumbo. Nestas regiões, também se verificou a maior quantidade de inclusões de sulfeto de manganês globulares e homogeneamente e distribuídas.