Células tronco mesenquimais de muares inclusas em microcápsulas de hidrogel de alginato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Jaqueline Brandão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183684
Resumo: As terapias regenerativas com a utilização de células tronco mesenquimais (CTMs) têm sido amplamente empregadas com a finalidade de modificar a progressão de enfermidades locomotoras em animais de grande porte. Estudos sobre o comportamento das células tronco, portanto, mostram-se de extrema importância para que, cada vez mais, elucidar sua ação, efeito e eficácia nos tratamentos propostos. A inserção das CTMs derivadas do tecido adiposo de muares em microcápsulas de hidrogel gera expectativas promissoras para a proteção da célula contra anticorpos do receptor, bem como processos inflamatórios exacerbados, distribuição de agentes terapêuticos e supressão de processos inflamatórios. O presente trabalho teve por objetivo verificar o comportamento das CTMs após o encapsulamento em hidrogel, quanto a sua viabilidade, migração, além da avaliação morfológica e imuno-histoquímica. Avaliação da morfologia da cápsula, dos poros, a rugosidade por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e observação das células encapsuladas pela microscopia confocal de varredura a laser. A porcentagem de células viáveis manteve-se ao longo dos momentos em uma média de 93%, então o biomaterial permitiu a difusão de nutrientes e oxigênio adequadamente. A diminuição da quantidade de células no interior das cápsulas é justificada pela possível migração das mesmas através dos microporos das microcápsulas permitindo a aderência à placa de cultivo. Na avaliação morfológica foi possível identificar as células no interior da cápsula, em algumas células, notou-se vacuolização citoplasmática, posteriormente confirmada 50% da diferenciação celular em condrócitos pela marcação com colágeno II. As células apresentaram marcação positiva de CD44, parcial marcação do colágeno II, ausência no MHC II, confirmando seu fenótipo. As cápsulas foram avaliadas com a MEV quanto a sua morfologia, a área dos poros circulares e irregulares e o tamanho das células. Foi possível confirmar a presença das células tronco na microcápsula. A inclusão x das células em microcápsulas de alginato não comprometeu a viabilidade celular, assim como sua migração. Concluímos que a técnica pode ser eficaz frente aos possíveis usos terapêuticos e que mais estudos são necessários para a eficácia terapêutica do encapsulamento de célula tronco mesenquimais.