Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Leme, Gianluca Loyolla Montanari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/250903
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Resumo: |
Mulheres idosas podem apresentar fraqueza dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Uma das formas de tratar as disfunções do assoalho pélvico (DAP) é o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP). Pouco se sabe porém sobre a interferência do TMAP e da contração dos MAP no equilíbrio postural. Objetivos: investigar se o treinamento dos músculos do assoalho pélvico, realizado com eletroestimulação e contração ativa, modifica parâmetros do equilíbrio postural e da eletromiografia dos músculos do CORE em mulheres idosas. Métodos: foram avaliadas idosas moradoras da comunidade do município de Marília-SP, com idade de 60 anos ou mais, com fraqueza dos MAP. Todas as voluntárias passaram por avaliação inicial e reavaliação com anamnese, Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico e perineometria – para classificar a funcionalidade e a força dos MAP; eletromiografia (EMG) de superfície dos MAP, reto e transverso do abdômen e multífidos; teste Timed Up and Go (TUG) e Teste de Caminhada de 10 Metros (TC10m) que avaliam o equilíbrio dinâmico e plataforma de força para o equilíbrio estático. O treinamento dos MAP (TMAP) foi composto por 10 sessões, duas vezes por semana e com o uso do perineômetro, eletroestimulação e toque bidigital. Resultados: para o equilíbrio, foram avaliadas 18 voluntárias e para a EMG 10 voluntárias. O TMAP se mostrou eficaz na funcionalidade – força pré e pós treino (2,05±1,39 e 4,00±0,0; p < 0,0001) e endurance pré e pós treino (1,66±1,28 e 36,25±17,40; p < 0,0001) e perineometria – pico pré e pós treino (p = 0,001), platô pré e pós treino (p = 0,001) e tempo de contração pré e pós treino (p = 0,001)). Não foi observado efeito do TMAP sobre o equilíbrio postural. Observou- se aumento significativo da contração dos MAP sobre parâmetros da plataforma de força (deslocamento total: [F(1,17) = 419,89; p < 0,001], velocidade de oscilação [F(1,17) = 396,01; p < 0,001] e área 95% da elipse [F(1,17) = 137,07; p< 0,001]. O TMAP não teve efeito sobre os valores da eletromiografia em nenhum dos músculos avaliados. Conclusão: Os resultados do presente estudo indicam que o treinamento dos músculos do assoalho pélvico não modificou os parâmetros de equilíbrio postural e eletromiográficos. Além disso, a contração dos MAP, realizada durante a avaliação, aumentou o risco de cair, tanto nas condições dinâmicas quanto estáticas. |