A arte como resistência na sociedade da informação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Gisele Gonçalves Melles de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105621
Resumo: Nas duas últimas décadas do século XX, ocorreram significativos avanços tecnológicos, sobretudo no campo da Informação, no qual houve uma crescente convergência de tecnologias para a criação de um sistema altamente integrado, com efeitos em toda atividade humana, individual e coletiva, e que acabaram por se configurar como formas de controle social, e, por isso, representando uma séria ameaça à subjetividade. O problema que nos interessa nesta tese é pensar como resistir ao controle dessa Sociedade da Informação em que estamos enredados. Ao contrário das sobreposições de imagens que a configuram, capturando, sujeitando, consumindo e levando a consumir, encontramos, na experiência com a arte, a possibilidade de linhas de fuga, a possibilidade de resistência, pois, para dizer como Gilles Deleuze, além dos compostos melódicos que constituem a natureza, a obra de arte, como composto estético, com os monumentos erguidos pelas sensações, abre-nos um plano de composição sinfônica infinito