Psicologia e deficiência: a formação universitária no Brasil e na Espanha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Mírian Carolina Valente
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182360
Resumo: Esta pesquisa objetivou investigar quais modelos explicativos de deficiência estão presentes na formação universitária em Psicologia no Brasil e na Espanha e comparar os resultados de cada país. Na Introdução são apresentados dados sobre a deficiência em ambos os países; são, ainda, elencados e apresentados os principais modelos explicativos e concepções acerca da deficiência, dos mais antigos aos mais atuais. A seguir, é traçado um percurso histórico do desenvolvimento da Psicologia tanto no Brasil como na Espanha, bem como um panorama da formação e atuação do psicólogo no que tange às questões da deficiência nesses países. No capítulo dedicado ao Método explica-se o percurso metodológico utilizado para se obter os resultados, o qual consistiu na coleta dos elementos curriculares das disciplinas de cinco universidades brasileiras e cinco espanholas, disponíveis online nos respectivos sites das universidades, para posteriormente realizar análise textual dos mesmos com auxílio do software IRAMUTEQ. Na Apresentação e Discussão dos Resultados, os dados encontrados são apresentados e interpretados à luz dos objetivos da pesquisa, indicando a existência de diferenças entre a formação espanhola e brasileira, sendo que na Espanha o modelo social de deficiência aparece com maior consistência ao longo do material analisado, bem como a relação entre deficiência e sociedade surge como uma preocupação constante. No Brasil, embora o modelo social de deficiência esteja presente na formação, ainda permanece atrelado às explicações baseadas no modelo médico-biológico. Nas Considerações Finais são feitas considerações sobre os alcances e limites da presente pesquisa, sugerindo-se possibilidades de estudos futuros.