Os mecanismos de construção da poesia de Arnaldo Antunes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Santos, Ana Amélia Rodrigues dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94138
Resumo: Arnaldo Antunes é músico, compositor e poeta brasileiro. Como músico, tornou-se famoso devido a sua participação no grupo de rock Titãs no início da década de 80, período em que também passa a publicar sua obra como poeta. Sua produção poética, que possui como suporte principal o livro, também é constituída por CD e DVD. No que se refere ao livro, é possível notar a existência de três estruturas textuais recorrentes, chamadas aqui de poesia versificada, poesia em prosa e poesia gráfico-visual. O poeta, por meio de tais poesias, empreende uma discussão acerca do fazer poético inserido na contemporaneidade, um fazer condicionado pelas mais diversas formas de produção tecnológica; e rediscute, também, a posição do indivíduo diante de um momento histórico que tende a subtraí-lo, a apagá-lo em prol de uma sociedade em massa. Propomos, portanto, a leitura e análise de alguns de seus textos presentes nos livros Ou E (1983), Psia (1986), Tudos (1990), As coisas (1992), Nome (1993), 2 ou + corpos no mesmo espaço (1997) e Palavra Desordem (2002) com o intuito de verificar o jogo estabelecido no interior do texto, que se dá por meio da fragmentação do signo e/ou sintagma disperso na folha em branco e/ou por meio do processo de nomeação, de associação e definição de vocábulos. Antunes constrói uma poesia que tende a evidenciar a dificuldade com que o signo e, conseqüentemente, o próprio indivíduo inserido na contemporaneidade têm de se materializarem num espaço tecnológico...