Comparação entre dois métodos para estimativa de crescimento do comprimento axial de olhos de crianças facectomizadas com implante primário de lente intraocular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Marques, Jéssica Lorena Prado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251320
https://lattes.cnpq.br/0036365179817336
https://orcid.org/0000-0001-8860-0577
Resumo: Objetivo: Comparar o desempenho de dois modelos matemáticos recentemente publicados, os quais estimam o crescimento do comprimento axial (AL) de olhos de crianças diagnosticadas com catarata congênita e do desenvolvimento, unilateral e bilateral, submetidas à facectomia com implante primário de lente intraocular (LIO) a partir de 4 semanas de vida no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Estes modelos a serem comparados são o logarítmico e o de Equação Geral de Estimação (GEE). Métodos: Estudo prospectivo que compara estes dois métodos e seus resultados. O AL medido no perioperatório (AL0) de cada um dos olhos selecionados, e a idade da criança no momento da aferição (idade0), foram aplicados aos dois métodos para calcular o AL em um tempo futuro durante o seguimento. Foi realizada análise descritiva com o cálculo de média, desvio padrão, valores mínimo, máximo e mediana. Também foi realizada análise de Bland-Altman e dos coeficientes de Pearson para todos os olhos (catarata bilateral e unilateral), apenas para olhos com catarata bilateral e apenas com catarata unilateral, com e sem correção da idade. Resultados: Análise dos dados sem correção da idade nos modelos logarítmico e GEE, respectivamente: R2 para todos os olhos 0,8228 e 0,8525; R2 apenas para catarata bilateral 0,8611 e 0,8682; R2 apenas para catarata unilateral 0,7079 e 0,7989. Análise dos dados com correção da idade nos modelos logarítmico e GEE, respectivamente: R2 para todos os olhos 0,7347 e 0,8439; R2 apenas para catarata bilateral 0,7422 e 0,8616; R2 apenas para catarata unilateral 0,5813 e 0,7999. Conclusão: Tanto o modelo logarítmico quanto o GEE obtiveram desempenhos semelhantes na predição de AL para todos os olhos e apenas com catarata bilateral. Para olhos com catarata unilateral, o modelo GEE apresentou melhores resultados. A correção da idade não melhorou a previsão dos modelos.