Desenvolvimento e aplicação de um software cristalográfico com protocolo de acesso a um banco de dados distribuído

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Utuni, Vegner Hizau dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102556
Resumo: Desde a revolução provocada pela segunda geração de computadores ocorrida por volta de 1960 e que permitiu a disseminação dos computadores para os diversos setores da sociedade, vem acontecendo uma evolução na capacidade de processamento dos chips e conseqüentemente no conceito de software. Em se tratando especificamente de softwares científicos, esse incremente no volume e velocidade de processamento de dados torna possível a aplicação de modelos físicoquímicos cada vez mais complexos. Em 1969, o cristalógrafo Hugo Rietveld criou um método que utiliza este novo paradigma tecnológico e que hoje é conhecido como método de Rietveld. Desenvolvido especificamente para o refinamento de dados de difração raios X de amostra policristalinas, passou a ser utilizado em todas as áreas da pesquisa em novos materiais. Para uma boa estabilidade do processo de refinamento é necessário fornecer ao modelo uma aproximação inicial de cada fase que compõe a amostra. Esta exigência é necessária para permitir a estabilidade do processo iterativo que irá ajustar os dados experimentais à função teórica, característica que obriga a uma dependência de bancos de dados especializados. O processo de refinamento utilizando o método de Rietveld é complexo e não linear o que implica necessariamente no uso de um software. Esta característica aliada à dependência de bancos de dados cristalográficos justifica a utilização da nova tecnologia de bancos de dados distribuídos, qualidade desejável e de grande interesse para a comunidade científica. Um banco de dados distribuído permite que os vários softwares que empregam o método de Rietveld troquem entre si as informações necessárias para iniciar um refinamento. O gerenciamento deste banco de dados é feito de forma automática pelo próprio software sem interferência humana. A viabilidade da hipótese da utilização...