Possíveis conseqüências na evolução de Triton em queda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Nascimento, Clair do [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91919
Resumo: O semi-eixo de Triton atualmente é o 14:325RN porém este valor está continuamente decrescendo e num futuro distante, o movimento médio de Triton estará numa ressonância orbital com os satélites internos de Netuno, descobertos em 1989 pela Voyager. Neste trabalho, nos estudamos a dinâmica futura do problema, quando Triton e Proteus estarão envolvidos nas ressonâncias 3:1 e 2:1. A expansão da função perturbadora no caso retrogrado mostra que estas ressonâncias são de ordem superior se comparadas com o caso clássico. Mesmo assim, na presença destas ressonâncias, a excentricidade de Proteus será fortemente excitada e a órbita de Larissa será facilmente cruzada, uma vez que a excentricidade de Proteus cresce para altos valores. Assim toda a estrutura dos satélites internos será afetada quando o semi-eixo de Triton decrescer para o 9:883RN. Um modelo muito simples que poderia ter afetado a obliquidade de Urano devido a migração planetária, e também discutido.