Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Clayton Martins [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239209
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Resumo: |
Os metadados são atributos de recursos informacionais, com a finalidade de identificá-los e fornecer informações detalhadas a seu respeito, de forma que possam ser rapidamente encontrados e processados pelos usuários. No caso dos metadados que descrevem recursos (datasets) que podem ser referenciados espacialmente em relação à superfície da Terra, os chamados ‘metadados geoespaciais’, esses devem transmitir ainda outras informações específicas a respeito da posição precisa daquele recurso, chamadas de ‘extensão espacial’. Isso aumenta consideravelmente o espaço necessário para armazenamento dos datasets, bem como torna seu processamento mais complexo, o que exige maior alocação de recursos computacionais. Diante dessa complexidade, e dos altos custos para produzir e manter enormes volumes de dados geoespaciais, é que diversos governos e entidades se lançaram na concepção das chamadas ‘Infraestruturas de Dados Espaciais (IDEs)’, que têm se popularizado como uma importante solução para permitir a interoperabilidade de dados geoespaciais. No entanto, nas plataformas de IDEs de geração atual, as buscas aos metadados disponibilizados nos respectivos servidores de catálogo são sintáticas, ou seja, as palavras-chave fornecidas pelos usuários são utilizadas de forma literal, quer sejam isoladas (termo) ou agrupadas (frase), sem considerar o contexto ou significado específico delas. Assim, podem ser retornados resultados que não são de interesse dos usuários, ou ainda resultados relevantes deixarem de ser encontrados devido à falta de desambiguação de termos com vários sentidos e por não incorporar todos os significados e sinônimos desses termos na busca. Diante disso, as tecnologias e ferramentas da Web Semântica, e as boas práticas de Linked Data, tem se mostrado eficazes para promover a interoperabilidade de dados em nível semântico, em larga escala, ao usar a arquitetura da Web atual, que é constituída de padrões totalmente abertos. Assim, o presente trabalho pretende contribuir para a concepção das IDEs de próxima geração por meio de sua integração com as tecnologias e ferramentas da Web Semântica, o que possibilitaria a recuperação e reuso de datasets geoespaciais tanto por humanos quanto por máquinas. Para isso, é proposto um framework que estabelece um fluxo organizacional para orientar a execução das etapas de um processo de publicação de metadados geoespaciais semânticos na Web seguindo as boas práticas de Linked Data. Trata-se de uma pesquisa teórica, de natureza aplicada, de abordagem qualitativa e do tipo exploratória, que emprega como métodos a revisão bibliográfica e a pesquisa documental, nas quais os conteúdos obtidos são analisados por meio da aplicação do método de ‘Análise de Conteúdo’. O framework proposto foi validado em uma prova de conceito, na qual foram executados cada um dos procedimentos que o compõem, utilizando como amostra um registro de metadados extraído do catálogo de metadados da IDE ‘TerraBrasilis/INPE’. A partir da prova de conceito foi possível constatar a viabilidade de implementação de cada procedimento proposto no framework, dentre os quais o crosswalk para conversão de padrões de metadados, a estruturação das triplas RDF com o uso do vocabulário DCAT-2, e o enriquecimento semântico dos metadados por meio de sua ligação à Web de dados. |