Caracterização citogenética de populações de crisopídeos (Neuroptera: Chrysopidae) de ocorrência em Jaboticabal, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lopes, Amália Torrezan [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91335
Resumo: A família Chrysopidae, pertencente à ordem Neuroptera, é a mais numerosa, compreendendo mais de 1200 espécies válidas, distribuídas em várias regiões do mundo, principalmente na Neotropical. A classificação desta família em gêneros e espécies é baseada em estudos da morfologia externa e da genitália de machos e fêmeas adultos. No entanto tem-se buscado novas metodologias para auxiliar tanto na taxonomia, quanto no conhecimento da evolução. A citogenética é uma ferramenta bastante importante para o conhecimento da extensão da biodiversidade, pois a partir de diferenças presentes nos cromossomos podem-se distinguir grupos, bem como padrões de evolução. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar citogeneticamente 18 espécies de crisopídeos de ocorrência em Jaboticabal – SP., quanto ao número diplóide, morfologia e tamanho dos cromossomos, sistema cromossômico sexual, e quando possível, analisar o comportamento meiótico. Os cromossomos foram obtidos a partir de preparações gonadais masculinas e femininas de indivíduos adultos e de embriões, submetidos à coloração convencional e fotografados com câmara MOTICAM acoplada a microscópio e software IMAGE da Motic. Das 18 espécies analisadas, somente em Chrysoperla defreitasi não foi possível observar o par heteromórfico, no entanto as demais espécies exibiram sistema sexual do tipo XY/XX. O número diplóide variou entre 2n=16 nas espécies do gênero Leucochrysa a 2n=6 em Chrysopodes delicata, e esta diferença refletiu na morfologia cromossômica e permitiu diferenciar algumas das espécies. Nas espécies em que foram obtidas células meióticas observou-se a formação de bivalentes autossômicos com quiasmas terminais e univalentes sexuais assinápticos e aquiasmáticos