Metodologias de avaliação de sêmen e procedimentos de fertilização artificial de surubim-do-paraíba, Steindachneridion parahybae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sanches, Eduardo Antônio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100169
Resumo: O objetivo do trabalho foi de adaptar metodologias de análises espermáticas e aprimorar o processo de fertilização artificial e condições de estocagem de gametas de surubim-do-paraiba, Steindachneridion parahybae: espécie de peixe criticamente ameaçada de extinção. Para tanto, foram realizados quatro ensaios experimentais: (1) validação de método e avaliação dos parâmetros espermáticos por meio de software livre. (2) determinação da dose inseminante e volume de água empregados na fertilização artificial; (3) estocagem de ovócitos in natura em quatro temperaturas ao longo de 355 minutos; (4) estocagem do sêmen in natura em quatro temperaturas ao longo 112h. Observou-se que o método de análise espermática utilizando o software de código aberto ImageJ/plugin CASA é uma ferramenta eficiente, exata, objetiva e barata, além de possibilitar uma nova perspectiva de análises em peixes nativos. As configurações estabelecidas no presente trabalho poderão servir de base para novos trabalhos relacionados às análises espermáticas do surubim-do-paraíba, bem como de outras espécies. Verificou-se que a quantidade de espermatozóides e o volume de água interferem diretamente no procedimento de fertilização artificial, com melhores resultados na utilização de 5,5×106 espermatozóides ovócito-1 e 1,0mL de água g-1 de ovócitos. Foi observado que a estocagem de ovócitos e sêmen de forma in natura não é recomendada em ambientes com temperaturas superiores a 25ºC e inferiores a 15ºC. Temperaturas intermediárias (15-25ºC) possibilitam melhores condições e prolongam a qualidade dos gametas, entretanto, recomenda-se em procedimentos de fertilização artificial da espécie, a coleta do sêmen antes que os ovócitos. Os resultados obtidos no presente trabalho além de proporcionarem aumento das...