Efeitos do extrato aquoso de Ottonia martiana Miq. (Piperaceae), como anestésico local, para o exame oftálmico, em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lisbão, Carolina Bonduki Salles [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95528
Resumo: Estudaram-se os efeitos anestésicos do extrato aquoso das folhas da Ottonia martiana, sobre a superfície ocular de cães hígidos, adultos, oftalmologicamente sadios, da raça Beagle. Compuseram-se três grupos de tratamento (n=15): grupo controle (GC), grupo proximetacaína (GP) e grupo Ottonia (GO), tratados respectivamente com solução fisiológica, colírio de cloridrato de proximetacaína a 0,5% e extrato aquoso de O. martiana na concentração de 18 mg/mL. Antes dos tratamentos, foram realizados o teste lacrimal de Schirmer a, a pressão ocular (POa) e a estesiometria corneal (Ea). Os tratamentos foram realizados no tempo 0 (T0) e decorridos 3 minutos (T3). Avaliaram-se a sensibilidade axial da córnea por estesiometria, após 5 e 10 minutos de T0, e a produção lacrimal e a pressão ocular, decorridos 10 minutos de T0. Realizaram-se a biomicroscopia com lâmpada em fenda, aos 10 e 20 minutos de T0, e o teste do tingimento pela fluoresceína, aos 20 minutos de T0. Os resultados foram comparados empregando-se o teste t de Student e de análise de variância Kruskal-Wallis, com nível de significância P ≤ 0,05. Relativamente à estesiometria, houve diminuição da sensibilidade corneal nos grupos GP e GO. Relativamente ao teste de Schirmer, observou-se diminuição no GP. Observou-se alteração clínica somente no GP, onde 13 animais apresentaram hiperemia conjuntival. Concluiu-se que a utilização do extrato aquoso de O. martiana como anestésico local no exame oftálmico em cães é factível e que a sua utilização não diminui a produção lacrimal nem causa alterações clínicas na superfície ocular de cães