Meio ambiente e saúde humana: variabilidade temporal da radiação ultravioleta e epidemiológica do câncer de pele na região oeste do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Angela Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96765
Resumo: A radiação ultravioleta (RUV) é considerada o principal agente etiológico no desenvolvimento do câncer de pele. Estudos epidemiológicos apontam para um crescimento mundial de casos novos de câncer cutâneo, superando até mesmo o câncer de pulmão, próstata e mama. Atribui-se esse aumento à degradação do Ozônio estratosférico (O3) e a intensidade da RUV que atinge a superfície terrestre. Diante do exposto, este trabalho pautou-se no estudo da variabilidade temporal do O3, coletado através do sensor TOMS (Total Ozone Mapping Spectrometer) da NASA, para se determinar o grau de influência na intensidade da RUV na região Oeste do Estado de São Paulo. Para análise da variabilidade da RUV, utilizou-se o Índice UV (IUV), que determina a intensidade da RUV na superfície terrestre. Também foi elaborado um Banco de Dados de câncer de pele diagnosticados dentro da área de estudo, para se determinar o perfil epidemiológico dessa enfermidade. Os dados de câncer de pele foram obtidos em três laboratórios que realizam exames anatomopatológicos. Através do método investigativo, por meio de aplicação de questionários, procurou-se também, identificar o comportamento da população em relação aos hábitos de exposição ao sol para se determinar possíveis grupos de risco. Os resultados obtidos mostraram que o O3 apresentou comportamento cíclico em decorrência das estações do ano, com maiores valores na primavera e menores no outono, com média anual em torno de 264 UD.