Memória musical na aprendizagem informal e suas relações com os métodos ativos em educação musical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ribeiro, Vanessa dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/239059
Resumo: Alguns músicos constroem sua formação na aprendizagem informal, embasada em experiências práticas e, geralmente, apresentam uma habilidade para memorização musical. A presente dissertação propõe a convergência entre as experiências práticas da aprendizagem informal com as metodologias ativas em educação musical e a memorização musical. Tem por objetivo investigar se as abordagens desenvolvidas pelos métodos ativos de educação musical surgidos no início do século XX podem promover as habilidades envolvidas no processo de memorização e flexibilidade cognitiva de forma a orientar, alicerçar e auxiliar a performance musical no contexto da aprendizagem informal. Esses métodos envolvem o aprendizado por meio da prática musical, em que ocorrem experiências com diversos elementos musicais sem que haja um aprofundamento teórico inicial. Para o desenvolvimento deste trabalho, foi empregado como metodologia a pesquisa bibliográfica nas áreas de educação musical, aprendizagem formal, não formal e informal, e neurociência. O referencial teórico dessa dissertação são as metodologias ativas em educação musical de Dalcroze, Willems, Orff, Kodály, Suzuki, Martenot, Schafer, Paynter e Swanwick; os conceitos sobre memória de Izquierdo, Baddeley e Lent; e memória musical de Snyder, Chaffin e Logan. Os termos pesquisados incluíram memória e música, memorização musical, métodos ativos em educação musical, diferença nos tipos de aprendizagem musical, práticas musicais informais, memorização de músicos populares e tipos de memória. Depois do levantamento dos referenciais, procedeu-se a análise, síntese e os fichamentos. Os principais resultados observados foram as possibilidades de se obter uma melhora na memorização musical a partir de uma aprendizagem que desenvolve atividades práticas, como ocorre na formação de músicos de aprendizagem informal. Concluiu-se que há uma associação entre os aspectos cognitivos da memória musical e seu desenvolvimento com as experiências práticas e a interiorização da música, comuns à aprendizagem informal. As representações mentais são formadas pelas experiências e são importantes para a memorização musical e para gerar novos aprendizados. Considera-se o equilíbrio na formação musical entre a experiência prática e as sistematizações teóricas e técnicas, com reflexões que podem ser relevantes na formação do músico e conduzir sua maneira de estudar, principalmente quando esse tem por objetivo desenvolver a memória musical.