Socialização de professoras em atividades de educação continuada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Sambugari, Márcia Regina do Nascimento [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90237
Resumo: As exigências da contemporaneidade, marcadas por várias mudanças e diversos processos, impõem à escola a redefinição do compromisso social e pedagógico e fazem com que o professor também reflita sobre as suas opções teóricas e busque novas propostas à sua ação. Por essa razão, cabe ao professor estar em constante formação, a fim de atender as necessidades educativas da escola sentidas por ele, às vezes por imposição de mudanças oriundas das políticas educacionais. Entretanto, como o professor atua nas circunstâncias de educação continuada? Como o professor percebe a contribuição da educação continuada para a sua formação? Que modos de socialização são utilizados? A presente pesquisa teve por objetivo investigar os modos de socialização vivenciados por professoras de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental da rede municipal, de uma cidade da região centro-oeste do estado de São Paulo, durante atividades de educação continuada. Para tanto, o estudo contou com observação em seis turmas de dois cursos de formação continuada, sendo três turmas do Programa de formação de professores alfabetizadores (PROFA) e três do Programa de desenvolvimento profissional continuado (Parâmetros em Ação) durante o primeiro semestre de 2004, totalizando 55 professoras participantes. Contou também com uso de questionário para caracterização das turmas, além de entrevistas (com o auxílio de roteiro semiestruturado) com as três formadoras responsáveis pelos cursos e oito professoras selecionadas a partir das reações entre pares diante do que era proposto nos cursos. Os dados coletados foram organizados em duas chaves de análise: “atitudes de aceitação” e “atitudes de rejeição” e analisados tomando como base teórica o conceito de socialização a partir das categorias “habitus” e “capital cultural” em Pierre Bourdieu. As análises apontaram...