Coberturas vegetais e modos de inoculação com Azospirillum brasilense em milho sobre três sistemas de preparo de solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Corsini, Daiene Camila Dias Chaves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157502
Resumo: Devido ao crescimento e a importância da utilização do milho segunda safra, pacotes tecnológicos que favoreçam o uso dessa nova época de cultivo para o milho são de extrema importância para a consolidação dessa safra. O manejo adequado do solo, a utilização de coberturas vegetais e considerando também os dados pouco consistentes na utilização da inoculação com bactérias promotoras de crescimento na cultura do milho, são práticas fundamentais para a busca de uma produção econômica e ambientalmente viável. Diante do exposto o objetivo desse trabalho foi o de avaliar o efeito das coberturas vegetais e dos modos de inoculação com Azospirillum brasilense nos diferentes sistemas de preparo do solo, no desenvolvimento e produtividade do milho segunda safra. O experimento foi desenvolvido nos anos agrícolas de 2013/14 e 2014/15 em área experimental da Fazenda de Ensino e Pesquisa pertencente à Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – UNESP, localizada no município de Selvíria – MS. O solo do local é do tipo LATOSSOLO VERMELHO-ESCURO Epi-eutrófico álico, textura argilosa, originalmente sob vegetação de cerrado. A precipitação média anual é de 1.313 mm e a temperatura média anual de 25°C. A área teve como cultura anterior a soja, e foi constituído por três subprojetos envolvendo coberturas vegetais (Crotalária spectabilis, Urochloa ruziziensis e C. spectabilis + U. ruziziensis), modos de inoculação com A. brasilense (testemunha - sem inoculação de A. brasilense, inoculação de A. brasilense nas sementes do milho, inoculação de A. brasilense na semente do milho e via foliar - estádio V4 e inoculação de A. brasilense via foliar - estádio V4) em três sistemas de preparo de solo (plantio direto, cultivo mínimo e cultivo convencional). Os delineamentos experimentais foram de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas em cada tipo de preparo do solo (subprojetos), sendo constituídos por três coberturas vegetais e quatro modos de inoculação com quatro repetições. Observou-se que no subprojeto com coberturas vegetais e modos de inoculação em sistema plantio direto, as coberturas vegetais obtiveram biomassa adequada para a manutenção de palha nesse sistema; a C. spectabilis obteve os maiores teores de nitrogênio (N) nas plantas e N acumulado, proporcionando as plantas de milho cultivadas após essa cobertura, maior altura de inserção de espigas; as plantas de milho cultivadas após a U. ruziziensis apresentou um maior população de Azospirillum por grama de solo. No cultivo mínimo, as coberturas vegetais obtiveram biomassa adequada para a manutenção de palha; para o teor de N, a espécie C. spectabilis apresentou maiores médias proporcionando as plantas de milho maior a altura de inserção de espiga, maior massa de plantas e maior população Azospirillum por grama de solo; a inoculação com A. brasilense via foliar proporcionou as plantas de milho maior massa seca de parte aérea; o modo de inoculação com A. brasilense proporcionou aumento da produtividade de grãos de milho quando essa foi feita nas sementes e via foliar. No sistema de preparo de solo convencional, as coberturas vegetais obtiveram biomassa adequada para a manutenção de palha, a massa seca de plantas de U. ruziziensis teve o maior valor médio e o maior acúmulo de N; a altura de plantas e altura de inserção de espigas foi maior quando houve a inoculação nas sementes de milho e via foliar com A. brasilense.