Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Franco, Paolla Nicole [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204840
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Resumo: |
As constantes alterações ambientais ocasionadas por fatores antrópicos tem provocado mudanças na relação patógeno-hospedeiro. A emergência ou re-emergência de muitas doenças infecciosas e parasitárias associadas à degradação do habitat natural, podem causar sérios impactos na conservação de diversas espécies selvagens. A exposição desses animais à importantes agentes zoonóticos representa, ainda, uma ameaçada à Saúde Pública. A onça-parda (Puma concolor) vem sofrendo diversas ameaças nas últimas décadas e enfrenta intenso declínio populacional em diferentes regiões. Pouco se sabe a respeito do impacto da circulação dos patógenos nessa espécie. Diante deste cenário, o presente estudo teve como objetivo realizar um inquérito sorológico para avaliar a circulação de quatro agentes infecciosos selecionados, em 27 onças-pardas de vida livre, oriundas de municípios situados próximos à bacia do Rio Tietê, no Estado de São Paulo. As análises incluíram a pesquisa de anticorpos contra Toxoplasma gondii, Leptospira spp., FIV e FeLV, utilizando-se o teste de aglutinação modificada (MAT), a técnica de soroaglutinação microscópica (SAM) e o ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) para a pesquisa viral, respectivamente. Os resultados evidenciaram a ocorrência de três destes patógenos nos animais avaliados. A infeção por T. gondii foi a mais prevalente, observando-se soropositividade em 59,3% (16/27) dos animais. Anticorpos contra Leptospira spp. e FIV também foram detectados, ambos com soroprevalência de 11,1% (3/27). Nenhuma amostra foi reagente para FeLV. Os resultados deste estudo indicam que a onças-pardas estão expostas à diversos agentes etiológicos, alguns potencialmente patogênicos para a espécie, ressaltando a necessidade de monitoramento constante do perfil epidemiológico destes animais, especialmente em áreas altamente fragmentadas. |