Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ferreira Júnior, Domingos da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153822
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Resumo: |
Muitos estudos apontam que o ácido salicílico (AS) está envolvido na adaptação de plantas a estresses abióticos. Entretanto, pouco se sabe sobre a ação deste hormônio na síntese de importantes metabólitos secundários em condições de estresse, como a lignina. Para tanto, foram estudados neste trabalho os efeitos de AS exógeno no crescimento, lignificação, metabolismo antioxidativo, acúmulo de osmólitos compatíveis e acúmulo de Na+ e macronutrientes em folhas de milho sob concentrações crescentes de NaCl. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4, representado pelas concentrações de AS (0,0 e 0,5 mM) e concentrações de NaCl (0, 50, 100 e 150 mM). As plantas foram submetidas aos tratamentos no estádio fenológico V4 (quatro folhas completamente desenvolvidas), enquanto que as avaliações foram realizadas no estádio V6 (seis folhas completamente desenvolvidas). Foram avaliados os seguintes parâmetros na parte aérea: área foliar, massa seca, teor de lignina, peroxidação lipídica, teor de peróxido de hidrogênio (H2O2), atividade enzimática da superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), teor de prolina (Pro) e glicina betaína, relação Na+/K+ e teor de macronutrientes (N, P, Ca, Mg, S). O estresse salino reduziu o crescimento da parte aérea da planta, além de induzir maior acúmulo de Pro e GB, peroxidação lipídica, atividade da CAT e lignificação foliar. A adição de AS à solução nutritiva atenuou o efeito da salinidade sobre o crescimento vegetal até a concentração de 100 mM de NaCl, o que pode estar relacionado à maior lignificação, aumento na atividade da SOD e teores de Pro e H2O2, maior teor de N e Ca, além de reduções nos níveis foliares de Na+ e peroxidação de lipídios. Dessa forma, conclui-se que o AS exógeno atenua os efeitos deletérios de estresse salino baixo e moderado por três vias: maior lignificação foliar, o que pode se relacionar à maior produção de H2O2; menor peroxidação lipídica, relacionada à maior atividade de SOD; e menor teor foliar de Na+, aliado a aumento nos teores de Ca2+ e N. |