Correndo com os tigres: o feminino nos contos de fadas de Angela Carter

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Menino, Camila Biel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204295
Resumo: O presente trabalho apresenta uma análise do feminino em Angela Carter no que diz respeito aos contos de fadas A Câmara sangrenta, O sr. Lyon faz a corte, A Noiva do tigre, O Rei dos elfos e A Filha da neve presentes no livro The Bloody Chamber and Other Stories, publicado em 1979, sob o olhar da crítica feminista. A dissertação estabelece um estudo comparativo entre os contos de partida Branca de Neve, A Bela e a Fera e Barba Azul e a balada Erlkönig de Johann Wolfgang von Goethe e traça um paralelo entre a mudança nas histórias no que tange os papeis de gênero, as relações entre mãe e filha, pai e filha, a noiva e a própria existência da mulher na sociedade e seu empoderamento ao longo dos anos. Essas análises foram fundamentadas teoricamente nos estudos de autores como Bruno Bettelheim (2002), que segue uma visão freudiana sobre os signos presentes nos contos de fadas, e na psicoterapeuta Marie-Louise von Franz (1991 e 2001), a qual aborda a visão da psicologia analítica de Jung. Por fim, o estudo se debruça nas características que Angela Carter define como importantes em personagens femininas e que ajudam a evidenciar o perfil da mulher Carteriana. Também foram utilizados como fundamentação teórica autores como Elaine Showalter (1994), Lúcia Zolin (2005), Kate Millett (1990), Maureen Murdock (1990), Rapucci (1997 e 2011), Mendes (2000) e Monte (2018).