Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Leal, Stella Tosta [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151929
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Resumo: |
A cultura da seringueira vem crescendo no Brasil como uma atividade promissora, que ainda importa a maior parte da sua demanda de borracha natural. Existe uma grande expectativa para o crescimento de borracha no Estado de Mato Grosso do Sul, pois possui terras propícias para plantio de seringueira. Com isso, o presente trabalho tem como objetivo central avaliar questões técnicas e socioeconômicas na produção de heveicultura na Mesorregião do Estado de Mato Grosso do Sul. A abrangência do estudo tem como referencia as microrregiões de Cassilândia e Paranaíba, segundo a classificação do IBGE. A metodologia proposta foi realizada com a obtenção de dados secundários do processo produtivo da heveicultura e de dados primários com aplicação de questionários e entrevistas. Foram entrevistados 8 produtores de coágulo dos municípios de Aparecida do Taboado, Cassilândia e Paranaíba. Também foram entrevistados responsáveis por associações e pelas empresas compradoras da matéria prima na região e de outras regiões. No Estado de Mato Grosso do Sul, a área colhida com látex coagulado cresceu 47% no período de 2005 a 2015. Verificou-se que o valor investido nos primeiros anos é alto e no custo de produção a despesa com mão de obra na sangria, corresponde cerca de 66% do Custo Operacional Efetivo (COE) e 57% do Custo Operacional Total (COT). A receita só é maior que o custo para o preço do coágulo maior que R$2,26/kg. A análise de investimentos mostrou VPL negativo, TIR de 2,70% e no 18º ano de produção o produtor recupera o capital investido na atividade. Algumas questões devem ser levantadas para não perder competitividade, como investimentos na capacitação de produtores e sangradores e utilização de tecnologias mais adequadas à região. Os desafios são muitos, mas o cultivo da seringueira no Brasil mostra ser uma atividade lucrativa e sustentável, e as perspectivas de crescimento da produção de borracha natural no país são positivas, esperando-se que atenda pelo menos a demanda interna. |