Mecanismos fisiológicos e bioquímicos da cana-de-açúcar sob estresses induzidos por deficiência hídrica e paraquat

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Claudiana Moura dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100014
Resumo: A cana-de-açúcar é uma cultura de grande importância econômica no mundo. No Brasil, sua expansão tem sido impulsionada para novas áreas agrícolas não tradicionais que apresentam deficiência hídrica. Estudos que visam à seleção de cultivares que apresentem tolerância aos estresses ambientais se constituem numa alternativa viável para aumentar a produtividade nessas regiões. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar de maneira comparativa as respostas fisiológicas e bioquímicas em cana-de-açúcar cultivada sob deficiência hídrica bem como analisar os efeitos fisiológicos do herbicida Paraquat, visando constituir uma alternativa para caracterizar cultivares tolerantes em programas de melhoramento genético da cana-de-açúcar. Para isso, experimentos foram conduzidos em vasos em casa de vegetação e no laboratório da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento da APTA em Jaú (SP). Foram utilizadas quatro cultivares de cana-de-açúcar RB92579, SP81-3250, SP83-2847 e IAC91-5155 em cada experimento. Para o estudo de deficiência hídrica, a primeira avaliação foi realizada nas plantas sem estresse após 85 dias do plantio, em seguida foram implementados dois tratamentos, sem deficiência (-D) e com deficiência (+D) por suspensão da rega por 15 dias e posterior reidratação por 12 dias. Para os estudos com herbicida Paraquat (PQ) um segundo experimento foi instalado dividido em duas partes. Na primeira, foi pulverizado Paraquat, na dose de 150 μM, 24 horas antes das avaliações em plantas conduzidas simultaneamente ao experimento de deficiência hídrica. Na segunda parte, segmentos foliares das cultivares foram cortados em discos e imersos em solução de Paraquat em placas de Petri e analisados quanto à degradação de clorofila. Todos os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, em...