Análise comparativa de métodos de diagnóstico para linfadenite caseosa em ovinos sintomáticos e assintomáticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ribeiro, Dayana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92211
Resumo: A Linfadenite Caseosa (LC) é uma doença crônica contagiosa, causada pela Corynebacterium pseudotuberculosis que acomete ovinos e caprinos acarretando perdas econômicas importantes. O diagnóstico é baseado no cultivo e identificação bioquímica, no entanto a fase subclínica e/ou visceral requerem métodos alternativos para sua detecção. Apesar dos métodos de diagnóstico já existentes, raramente pesquisas investigaram a utilização de material proveniente de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) de linfonodo de ovinos aplicadas a outras técnicas de diagnóstico. O presente trabalho objetivou avaliar a sensibilidade e especificidade de métodos de diagnóstico para LC em ovinos sintomáticos (n=26) e assintomáticos (n=129), utilizando material colhido através de PAAF de linfonodo. As técnicas basearam-se na amplificação por PCR do gene alvo pld (fosfolipase D), no cultivo bacteriano associado a identificação bioquímica, no citodiagnóstico, bem como na pesquisa do agente etiológico. O teste sorológico por ELISA indireto foi adaptado para a espécie ovina. As amostras clínicas recuperadas da PAAF forneceram material adequado e suficiente para realização dos testes propostos, implementando a rotina do diagnóstico para LC. Dentre os métodos testados, o ELISA e a PCR foram os que apresentaram maior sensibilidade (92%). A maior especificidade foi verificada no cultivo bacteriano (98%), seguido do exame citológico (94%).