Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Caio Cesar Carmo dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255057
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Resumo: |
Vacas leiteiras do rebanho brasileiro experimentam condições ambientais as quais impõem enormes desafios aos seus mecanismos de termorregulação. Uma alternativa adotada para enfrentar essas adversidades, especificamente a radiação solar, destaca-se a implantação de estruturas de sombreamento. Uma possibilidade para incentivar a implantação de sombreamento artificial é a de se gerar energia elétrica utilizando painéis fotovoltaicos ao mesmo tempo em que o sombreamento é fornecido para os animais. Assim o presente estudo avaliou a preferência de vacas holandesas (secas e lactantes) entre a sombra de tela de polietileno 80% e painéis fotovoltaicos, bem como o impacto sobre o comportamento e respostas fisiológicas. Foram utilizadas 12 vacas (6 secas e 6 lactantes) da raça Holandesa em um período de oito dias no piquete do Laboratório de Bioclimatologia Animal – FCAV/Unesp, Campus Jaboticabal-SP, com acesso a dois tipos de sombreamento, painéis fotovoltaicos e tela de polietileno com 80% de bloqueio de radiação solar. Vacas lactantes passaram mais tempo (73,63%) sombra dos painéis fotovoltaicos a medida que a radiação solar aumentou, mesmo perfil foi encontrado para vacas secas na sombra do sombrite (66,69%). Quando estavam sob alguma sombra a frequência respiratória foi indiferente estatisticamente, no entanto ao sol foi significativamente maior que os demais locais, esse comportamento foi observado também entre os estágios produtivos. Também encontramos que as temperaturas do pelame e da epiderme foram menores quando vacas estavam sob a sombra dos painéis, principalmente para as lactantes. A energia fotovoltaica obtida no período experimental foi 404,19 kWh de energia elétrica, se essa quantidade de energia fosse gerada por fontes não renováveis seria emitidos 0,247 tCO2. Então, conclui-se que utilizar painéis fotovoltaicos para geração de energia e fonte de sombreamento é uma alternativa viável do ponto de vista fisiológico e ambiental. |