Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Hespanha, Ana Carolina Valentim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215458
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Resumo: |
As infecções nosocomiais representam sério problema de saúde pública, levando ao aumento da mortalidade e morbidade dos pacientes afetados. Os telefones celulares são alvo de investigações sobre sua importância na disseminação de patógenos, devido ao seu uso descontrolado e presença em todos os ambientes do dia a dia, incluindo hospitais veterinários. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar a presença de Escherichia coli (E. coli), Proteus mirabilis (P. mirabilis) e Klebsiella pneumoniae (K. pneumoniae), importantes bactérias associadas à infecção hospitalar, em telefones celulares da equipe cirúrgica de pequenos animais do Hospital Veterinário da Universidade Estadual Paulista – Câmpus Jaboticabal. Para isso, foram coletadas amostras de telefones celulares dos cirurgiões, auxiliares, enfermeiros e anestesistas e dos responsáveis pelos pacientes, bem como também de suas mãos, mesa cirúrgica e do paciente. As bactérias foram isoladas e identificadas através do teste de reação em cadeia de polimerase (PCR), a diversidade genética por Eletroforese em gel de Campo Pulsado (PFGE) e a suscetibilidade à antimicrobianos através de antibiograma. Adicionalmente, os pacientes foram acompanhados por 4 semanas quanto à sinais de infecção nosocomial na ferida operatória. Oito amostras foram positivas para E. coli e Proteus mirabilis, provenientes da mão do anestesista, mão do tutor, mão do cirurgião, celular do cirurgião, celular do enfermeiro, celular do anestesista e duas mesas cirúrgicas. O teste de sensibilidade antimicrobiana demonstrou que todos os isolados eram resistentes à múltiplos antimicrobianos. A eletroforese de campo pulsado demonstrou alta diversidade genética entre os isolados. A identificação de E.coli e Proteus mirabilis multirresistentes em aparelhos celulares da equipe cirúrgica representa grande preocupação e, apesar de não diretamente correlacionado, o isolamento dessas bactérias no interior da área limpa do centro cirúrgico evidenciou a possibilidade de transmissão nosocomial a partir dos aparelhos celulares à pacientes susceptíveis. |