Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Brenda Luciano de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNISA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unisa.br/handle/123456789/1133
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Resumo: |
Praticantes de Ballet Clássico realizam complexos movimentos articulares, o que exige grande impacto de força articular, flexibilidade da coluna lombar e equilíbrio corporal para realização da técnica. Porém, até o presente momento não se encontra estudos que verifiquem a relação do prognóstico para dor lombar e suas relações com a carga de treino e o desempenho físico, para melhores estratégias preventivas das adolescentes praticantes de Ballet Clássico. Objetivo: Avaliar os aspectos clínicos-funcionais e biomecânicos da coluna vertebral e dos membros inferiores em adolescentes praticantes de ballet clássico. Métodos: Participaram do estudo 78 praticantes de Ballet Clássico, as quais serão aleatorizadas em três grupos: grupo lombalgia leve (GBL leve) composto por 21 bailarinas, grupo lombalgia moderada (GBL moderada) composto por 17 bailarinas, grupo lombalgia intensa (GBL intensa) composto por 20 bailarinas e grupo controle (GB) composto por 20 bailarinas. O processo de avaliação foi dividido da seguinte forma: etapa 1, avaliação inicial, onde ocorreu a triagem das bailarinas; etapa 2, onde foram avaliadas a dor por meio da EVA, a flexibilidade da coluna lombar e o mau prognóstico de dor lombar pelo questionário Start Back Screening Tool (SBST) e a postura do tornozelo e pés pelo Foot Posture Index (FPI); e por fim, a etapa 3, onde foram realizados as avaliações do equilíbrio estático e da pressão plantar dinâmica durante o andar por meio da plataforma de pressão. Análise Estatística: Foi utilizado análise de Variância (ANOVA) one-way para medidas independentes, seguida do post-hoc de Tukey. Uma análise de regressão linear múltipla, considerando o escore advindo do questionário SBST, como variável preditora, sobre todas as variáveis analisadas no estudo, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: As bailarinas que com lombalgia intensa mostraram um mau prognóstico para dor lombar em relação aos níveis de intensidade leve e moderado, bem como quando comparado as adolescentes controle. A intensidade da lombalgia não influenciou a flexibilidade da coluna vertebral das bailarinas acometidas. No entanto, a lombalgia leve apresentou uma postura dos pés em supinação. O escore do questionário SBST foi um bom preditor do quadro clínico de lombalgia (leve, moderada e intensa), frequência de treino e tempo de prática da dança (experiência). Conclusão: Adolescentes praticantes de ballet clássico com lombalgia não alteram a flexibilidade da coluna lombar, independente do sintoma de dor presente. Além disso, as praticantes de ballet com lombalgia leve apresentaram maiores mudanças na postura dos pés, sendo eles mais supinados, e as bailarinas com lombalgia alta apresentaram pior prognóstico para dor lombar. As bailarinas com lombalgia de intensidade moderada e alta apresentaram mudanças da carga plantar dos pés com aumento sobre a região do mediopé e retropé medial e lateral. Outro ponto conclusivo foi que o escore do SBTS, para mau prognóstico para dor lombar, foi um bom preditor do aumento do sintoma de dor, bem como para o aumento do tempo de prática da dança e sua frequência de treinamento para as diferentes intensidades de lombalgia. |