Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Parisi, Giovani Nunes
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Almeida, Delia del Pilar Montecinos de
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Chemale, Lucy Takehara
,
Pinto, Viter Magalhães
,
Gregory, Tiago Rafael |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional Tecnologia Mineral
|
Departamento: |
Campus Caçapava do Sul
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3499
|
Resumo: |
A presente dissertação apresenta resultados petrográficos e litoquímicos de mármores calcíticos e dolomíticos coletados em quatro áreas distintas do Bloco São Gabriel, que seguem: (i) área Batovi, (ii) Área Palma; (iii) Área Passo Feio; e (iv) Área Porongos. O conjunto de mármores que afloram nessas áreas compõe um grupo mineralogicamente homogêneo. O carbonato predomina largamente sobre os outros minerais na composição modal destas rochas. Entretanto em algumas áreas, onde há minerais magnesianos como a serpentina e o talco, pode haver uma tendência a dolomitização. Após a análise e tabulação de dados das amostras de mármores calcíticos e dolomíticos, ficou estabelecido um critério prospectivo para os mármores do Bloco São Gabriel, onde foi possível separar duas populações de mármores. A primeira composta pelas áreas (i) Batovi e (ii) Palma com mármores de composição predominante Calcítica e uma segunda população de mármores predominantemente Dolomíticos, composta pelas áreas (iii) Passo Feio e (iv) Porongos. Já o estudo geoquímico, através dos Elementos Terras Raras na sequência Metassedimentar de origem carbonática, constatou que amostras apresentaram anomalias negativas de Cério e positiva de Eu. No que se refere à anomalia negativa de Ce, que ocorre devido à baixa concentração de Elementos Terras Raras da água do mar. Esta anomalia de Ce é em consequência do Ce+4e o Ce+3, terem um grande campo de estabilidade Eh-Ph. A anomalia negativa de Ce em rochas sedimentares, particularmente em rochas carbonáticas, tem sido utilizada comumente como um argumento de origem marinha, enquanto a sua inexistência é atribuída à influência de águas continentais, particularmente para rochas carbonáticas. Quanto à anomalia positiva de Eu nos sedimentos marinhos ou na água do mar, esta tem sido atribuída a um fluxo hidrotermal. |