Morfologia polínica de táxons de Poaceae do rio grande do sul: uma abordagem para distinguir vegetações campestres e florestais no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Radaeski, Jefferson Nune
Orientador(a): Pereira, Antonio Batista
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/548
Resumo: Grãos de pólen de Poaceae identificados em registros quaternários podem ser somente indicativos da vegetação de Campo e não permite a obtenção de maiores inferências ambientais e ecológicas devido à uniformidade dos grãos de pólen. Neste sentido, foram realizadas análises em microscopia óptica e eletrônica de varredura em diferentes táxons contemplando-se todas as tribos e subfamílias de Poaceae do Rio Grande do Sul para avaliar se seus grãos de pólen podem ser distinguidos em relação: (i) ao tipo de vegetação (Campo e Floresta), (ii) ao metabolismo fotossintético C3 e C4, (iii) ao tipo de hábito entre as espécies florestais, (iv) a diferentes níveis taxonômicos (gênero, tribo, ubfamília). São apresentadas informações polínicas sobre 68 espécies de Poaceae istribuídas em vegetações campestres ou florestais do Rio Grande do Sul. A análise por microscopia óptica e eletrônica de varredura permitiu distinguir os grãos de pólen em relação ao tipo de vegetação em que os táxons estão distribuídos (Campo e Floresta). Grãos de pólen de espécies florestais apresentaram tamanho maior do que táxons campestres, assim como espécies com metabolismo fotossintético C3 demonstraram tendência a apresentar grãos de pólen maiores que táxons com metabolismo C4. Padrões nos tamanhos dos grãos de pólen de táxons florestais de acordo com o hábito também foram obtidos, destacando-se o tamanho distinto dos grãos de pólen da tribo Bambuseae. Com base nos resultados, os grãos de pólen de Poaceae podem ser utilizados como indicadores ambientais para melhor caracterização das dinâmicas e reconstituições vegetacionais no sul do Brasil.