Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lugoch, Gabriela
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Orientador(a): |
Beckmann, Diego Vilibaldo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciência Animal
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5536
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Resumo: |
O meloxicam é um potente fármaco anti-inflamatório utilizado no tratamento de dor musculoesquelética, inflamação e no manejo pré e pós-operatório. Apresenta alta permeabilidade intestinal e baixa solubilidade aquosa, sendo a dissolução seu fator limitante para absorção. Os efeitos colaterais mais frequentes incluem problemas gastrointestinais. Os nanocarreadores têm capacidade de aumentar a biodisponibilidade de fármacos, consequentemente diminuindo a dose necessária e efeitos adversos. O presente trabalho tem como objetivo avaliar meloxicam livre e meloxicam nanoencapsulado como adjuvantes na analgesia trans e pós-operatória em cadelas submetidas à ovariohisterectomia (OH). Vinte cadelas adultas hígidas foram distribuídas de forma aleatória no grupo ML (meloxicam livre) e no grupo MNano (nanocápsulas de meloxicam). Os dois grupos receberam as formulações na dose de 0,2 mg kg-1 , via oral, quatro horas antes da cirurgia. Foi realizado o procedimento cirúrgico de OH e avaliação da analgesia durante todo o transoperatório. A avaliação da dor pós-operatória foi realizada nas 48 horas após o procedimento. Na avaliação por meio da Escala de Glasgow Modificada, foi preconizada analgesia suplementar com metadona (0,3mg kg-1) para valores iguais ou superiores a 6/24. Para avaliação empregando Escala Visual Analógica foi utilizada uma ficha de papel retilínea com 100 mm de comprimento, sendo 30mm o nível de intervenção analgésica recomendado. Foi mensurada a função plaquetária através do tempo de sangramento após punção da mucosa labial antes da administração do meloxicam, quatro horas após, ao final do procedimento cirúrgico e 12 horas depois de ingerido o medicamento. Além disso, foi avaliada creatinina uma semana antes da cirurgia, 24 e 48 horas após administração do meloxicam. As formulações não excluíram utilização de analgesia suplementar no período transoperatório e não houve diferença significativa entre os grupos quanto à quantidade de resgatados (p>0,05). Os animais não necessitaram de resgate analgésico no período após a cirurgia e não houve diferenças na avaliação das escalas de dor entre os grupos nas 48 horas pós-operatório (p>0,05), bem como não houve alterações do tempo de sangramento e nos valores da creatinina. No grupo ML, dois animais apresentaram vômito e um apresentou aquesia seguida de fezes com estrias de sangue, no período pós- operatório. A nova formulação de meloxicam nanoencapsulado promoveu analgesia pós- operatória satisfatória em cadelas saudáveis submetidos à OH, demonstrando qualidade analgésica semelhante ao meloxicam livre, quando administrada via oral, em dose única, 4 horas antes do procedimento cirúrgico. Não houve diferença entre os grupos na analgesia transoperatória e apenas animais tratados com meloxicam livre apresentaram efeitos colaterais relacionados ao trato gastrointestinal no pós-operatório. Dessa forma, temos uma formulação nanoestruturada segura e eficaz como formulação alternativa aos produtos comerciais. |