Análise da população de bactérias ácido-láticas (bal) vaginais cultiváveis em resposta ao estrógeno e sua influência no potencial oxidante e antioxidante do ambiente vaginal em ovis aries

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Marsico, Thamiris Vieira
Orientador(a): Mesquita, Fernando Silveira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Ciência Animal
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4088
Resumo: Microbiota é o termo utilizado para caracterizar a comunidade de microorganismos que habitam tecidos e fluídos biológicos de organismos multicelulares. Divergências nesta composição em vários casos podem ser relacionadas com o desenvolvimento de diversas enfermidades infecciosas, hepáticas, metabólicas, respiratórias, mentais, autoimunes e neoplasias intestinais. Esta proposta objetivou caracterizar as flutuações da população de bactérias ácido láticas (BAL) cultiváveis no ambiente vaginal em resposta ao estrógeno em ovelhas de corte. Além disso, este trabalho verificou a correlação entre a presença de BAL cultiváveis na vagina e o potencial oxidativo deste ambiente. Para tanto, foram realizados experimentos para caracterização da microbiota BAL vaginal e do potencial oxidante/antioxidante deste ambiente em resposta a estrógeno divididos em três grupos (5 animais/grupo): (1) controles (D-2.5), (2) 12h após injeção de benzoato de estradiol (D.0.5) e (3) 60h após injeção de benzoato de estradiol (D.2.5). Os resultados sugerem um modelo in vivo apropriado para o estudo da microbiota vaginal e ambiente oxidante/antioxidante que foi capaz de detectar efeitos de benzoato de estradiol nas variáveis testadas. Em conclusão, estrógeno regula o ambiente vaginal microbiano pela alteração da população das BAL vaginais e o balanço entre atividade oxidante e antioxidante. Finalmente, as particularidades do modelo validado in vivo merecem uma investigação mais aprofundada para abordar questões recentes que surgiram a partir dos dados gerados por este estudo.