Avaliação da reação ao fogo dos materiais de revestimento utilizados nos prédios da Universidade Federal do Pampa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Zorzela, Letícia
Orientador(a): Kosteski, Luis Eduardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/779
Resumo: A reação ao fogo dos materiais empregados nas edificações representa fator de extrema importância durante o desenvolvimento do incêndio, devido à forma e à magnitude com que o material libera calor. A Lei Complementar 14.376/2013 do Estado do Rio Grande do Sul, chamada Lei Kiss, foi criada após a tragédia ocorrida na cidade de Santa Maria/RS, onde morreram 242 jovens em decorrência de um incêndio. Esta Lei impõe novas regras para o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio das edificações novas e antigas no RS. Os prédios devem cumprir medidas de segurança indicadas na Lei e regulamentadas pela IN 001.1/2014 do Corpo de Bombeiros do RS, entre elas o Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento que é objeto deste estudo. Neste trabalho são avaliados alguns materiais de revestimento existentes nos prédios dos dez campi da UNIPAMPA, para classificação quanto à reação ao fogo, de acordo com o controle de materiais de acabamento e revestimento. Com isso, foram estudados dois tipos de piso de madeira (taco e parquet) e o piso melamínico de alta pressão, bem como, dois tipos de revestimento de paredes (divisória leve e espuma acústica). Todos os pisos estudados atingiram a classe mínima exigida pela legislação para ambientes Educacionais e de Serviços Profissionais. Também foi pesquisado, no mercado regional e nacional, produtos com propriedades ignífugas que melhorem o desempenho de paredes de divisória leve, de forma que se enquadre no mínimo na classe III-A, que é o limite exigido pela Lei em ambientes tipo E e D para paredes. Dos cinco produtos encontrados, quatro não atingiram o objetivo de melhorar o desempenho da divisória leve frente ao fogo. Com o conhecimento adquirido durante a pesquisa, também foi feito um estudo de necessidades e elaborado um projeto arquitetônico básico para o laboratório de segurança e combate a incêndio.