Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Caroline da Silva
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Orientador(a): |
Anjos, Bruno Leite dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciência Animal
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5117
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Resumo: |
Doenças podais são uma das principais injúrias em rebanhos de pequenos ruminantes em diversos países e a pododermatite infecciosa (Footrot) é relatada como a mais frequente em ovinos no Brasil. No Rio Grande do Sul, as doenças podais ainda são um grave problema para os criadores de ovinos e pouco tem sido feito para saná-las. O Footrot, mesmo se tratando de uma doença de notificação obrigatória e frequente na região, os registros oficiais sobre a situação da doença nos rebanhos são escassos. Esse trabalho teve como objetivo descrever as principais características das lesões podais observadas em ovinos da Mesorregião Sudoeste do Rio Grande do Sul, com ênfase nos aspectos epidemiológicos, macroscópicos, microscópicos e radiográficos das lesões de Footrot. O estudo foi realizado em duas etapas. Inicialmente foram avaliados ovinos em 27 propriedades rurais, das quais 21 registraram a ocorrência de lesões podais em ovinos com perdas econômicas significativas. Aproximadamente 1.700 ovinos, em média 10% dos animais do rebanho, apresentavam diferentes graus de claudicação decorrente de lesões podais que, macroscopicamente, variavam de brandas a severas. Posteriormente, foram avaliados os variados graus de lesões de Footrot nos ovinos. Em casos de abate e necropsia, os cascos dos ovinos com as lesões foram submetidos à avaliação macroscópica, radiográfica e microscópica. Dessa forma a doença foi classificada em cinco graus de severidade que variaram de 1 (lesões leves) a 5 (lesões graves). Verificou-se que diversos fatores como clima e manejo foram favoráveis para o desenvolvimento das lesões podais e essas estão associadas, na maioria dos casos, a Footrot em diferentes estágios de evolução. A partir dessa classificação em graus foi possível classificá-los macroscopicamente em duas síndromes clínicas propostas, a saber Footrot benigno e maligno. Essa classificação facilita o estabelecimento das medidas de controle com intuito de limitar a propagação da doença e evitar a evolução das lesões nos cascos acometidos. |