Processo de elaboração e avaliação de uma prova de proficiência em português para falantes de outras línguas no contexto da Unipampa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Machado, Douglas Moraes
Orientador(a): Irala, Valesca Brasil
Banca de defesa: Irala, Valesca Brasil, Diniz, Leandro Rodrigues Alves, Continguiba, Marília Lima Pimentel
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Ensino
Departamento: Campus Bagé
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5598
Resumo: Esta dissertação de Mestrado versa sobre a Prova de Proficiência em Português para Falantes de Outras Línguas (ProPPor), que consiste em uma política linguística da Universidade Federal do Pampa, institucionalizada pela Portaria/Unipampa nº 596, de 01 de abril de 2019. Definimos como objetivo principal analisar o seu processo de elaboração e avaliação. Coadunando com as concepções de avaliação e proficiência apresentadas por Brow (1993; 2007), Schlatter (1999; 2009), Scaramucci (2000), Schoffen (2003; 2009), Schlatter et al. (2004),Prati (2007), Steigleder (2014), dentre outros estudiosos da área, nesta pesquisa de abordagem qualitativa, classificada quanto aos objetivos como descritivo-explicativa, buscamos elaborar uma prova piloto, aplicada na edição 2/2019, que contou com a participação de 13 candidatos, dentre eles(as) 9 ouvintes e 4 surdos(as). Após a aplicação, passamos a coletar os dados, a fim de analisar o desempenho dos(as) candidatos(as) nas tarefas. Organizamos as respostas e utilizamos a prova de um(a) candidato(a) ouvinte e de um(a) surdo(a) para aplicação das rubricas que avaliam o desempenho dos(as) examinandos(as) na língua-alvo. A partir disso, triangulamos os seguintes dados: elaboração da prova, produção das rubricas de avaliação e respostas dos(as) candidatos(as) às tarefas presentes na edição. Concluímos que este trabalho orienta o construto técnico/teórico sobre a prova e contribui para a democratização do processo avaliativo. Desse modo, propomos recomendações para a elaboração e avaliação das próximas edições, à luz das concepções defendidas neste estudo, uma vez que as compreendemos como uma possibilidade de validação dos critérios da praticidade, da confiabilidade, podendo, ainda, por meio de efeito retroativo, subsidiar metodologias para o ensino e avaliação de PFOL nas universidades