Polimorfismo adipoq +45>g do gene da adiponectina e fatores de riscos cardiometabólico em pequenos produtores rurais de uma comunidade do interior do RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Montagner, Renata lattes
Orientador(a): Piccoli, Jacqueline da Costa Escobar lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Ciências Farmaceuticas
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5527
Resumo: Diferentes fatores de natureza física, química, biológica e ergonômica podem afetar a saúde do trabalhador rural e impactar suas atividades laborais, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas. Associado a isso, a prevalência de obesidade é cada vez maior na população em geral, inclusive na zona rural. A expansão da gordura abdominal pode alterar a secreção de adipocinas pelo tecido adiposo, aumentando o risco de comorbidades metabólicas e eventos cardiovasculares. Fatores genéticos, como os que afetam os níveis de adiponectina, também podem influenciar tais condições. O presente estudo visou avaliar a associação entre variantes genotípicas do polimorfismo +45T>G do gene da adiponectina e marcadores de risco cardiovascular em pequenos produtores rurais. Os participantes responderam questionário sobre estado de saúde e práticas laborais. Foram avaliados parâmetros antropométricos, hematológicos, bioquímicos e níveis de interleucina-6. O polimorfismo ADIPOQ +45T>G foi determinado pela técnica PCR-RFLP. No total, 82 agricultores participaram do estudo, 20,74% com IMC indicando obesidade, 37,80% com sobrepeso e 41,46% eutróficos. As frequências alélicas e genotípicas encontradas estavam em Equilíbrio de Hardy- Weinberg. Os resultados desse estudo não mostraram relação significativa entre o polimorfismo e excesso de peso, tampouco havia relação com doenças crônicas e medidas laboratoriais, exceto albumina e proteínas totais (p<0,05). Os níveis de IL-6 também não se alteraram de acordo com o genótipo, medidas antropométricas e práticas laborais. Dessa forma, é possível afirmar que não houve associação entre o polimorfismo ADIPOQ + 45T> G, obesidade e marcadores de risco cardiovascular nesta população de agricultores. Os níveis de interleucina-6 também não foram alterados em situações de potencial inflamação. Avaliações adicionais são necessárias para melhor compreensão efeitos desse polimorfismo na saúde humana.