Devir - Fênix : (re) existir para tornar -se outras(s)

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Simões, Aline Giorgis Santos
• Orientador(a): Voss, Dulce Mari da Silva
• Banca de defesa: Voss, Dulce Mari da Silva, Oliveira, Gilnara da Costa Correa, Yonezawa, Fernando Hiromi, Jacondino, Eduardo Nunes
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
• Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Ensino
• Departamento: Campus Bagé
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Violência sexual; Clínica; Poética; Pedagogia Profana; Experimentação; Devires; Sexual violence; Poetic; clinic; Profane pedagogy; Trial
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
• Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5334

Essa Dissertação constitui-se de movimentos do pensamento em torno da problemática violência sexual enquanto dispositivo de governo dos corpos e mentes e da vida de populações. Práticas discursivas e não-discursivas, relações de poder-saber e regimes de verdade que, sob a égide de concepções modernas, fabricam categorias como infância, adolescência, família, corpo, gênero, sexualidade, entre outras formas de nomear subjetividades e definir categorias normais e anormais. Dispositivos engendrados nos/pelos campos científicos da Psicologia e da Educação. Suspeitar e suspender tais práticas foi o exercício do pensamento que experimentei aliada às teorias pós-estruturalistas e filosofias da diferença ao mover-me em direção a uma perspectiva de atuação educativa inspirada na psicologia clínico-poética de Bom-Tempo e na pedagogia profana de Larrosa. Por meio de uma pesquisa cartográfica compus com mulheres e crianças o Projeto de Extensão (Re)Inventar Existências, onde encontros e (re)encontros aconteceram em diferentes territórios e ambientações. E, nesses, a criação e manifestação de perceptos e afectos em forças reativas às dores sofridas com a violência sexual e forças ativas movidas como potência e desejo de (re)inventar existências foram vividas intensamente. Daí, surge a arte de (re)existir para tornar-se outras, devires mulher fênix.