Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Feijó, Adriane Lettnin Roll
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Orientador(a): |
Malesuik, Marcelo Donadel
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciências Farmaceuticas
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5492
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Resumo: |
A tirofibana é um fármaco inibidor molecular não peptídico derivado da tirosina que inibe a agregação plaquetária no final da cascata de coagulação, especificamente como antagonista dos receptores da glicoproteína (GP) IIb/IIIa, sendo o inibidor desta GP mais utilizado mundialmente deste a aprovação de sua nova dosagem pela FDA, em 2013, sob nome comercial de Agrastat®. A ANVISA e guias internacionais determinam que os medicamentos comercializados devem garantir a qualidade do produto e a segurança do consumidor. Neste contexto, torna-se imprescindível o desenvolvimento e validação de métodos que permitam a avaliação desde a matéria-prima até a forma farmacêutica, contemplando o estudo da estabilidade do fármaco nas formulações, a análise de produtos de degradação, identificação e determinação dos níveis de impurezas e padronização dos procedimentos de produção. Há poucos relatos na literatura sobre a determinação quantitativa da tirofibana e sobre degradação em condições forçadas. Além disso, a literatura não traz registro de desenvolvimento e validação de método indicativo da estabilidade, determinação de impurezas de síntese e produtos de degradação. Perante o exposto, este estudo objetivou o desenvolvimento e validação de método indicativo da estabilidade para determinação da tirofibana na presença de duas impurezas de síntese (impureza A e impureza C), bem como realizar estudo preliminar de estabilidade e determinar a cinética de degradação relacionando com os principais fatores de degradação. O desenvolvimento e validação do método foi realizado em concordância com os principais guias oficiais. Utilizou-se a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) acoplada a detector de arranjo de fotodiodo (DAD), em 226 nm, empregando-se coluna C18 (4,6 x 250 mm, 5μm), em temperatura ambiente, com fase móvel eluída em modo gradiente, constituída de mistura de trietilamina 0,1% acidificada a pH 5,5 com ácido fosfórico e acetonitrila, em fluxo de 1 mL.min-1 e volume de injeção de 20 μL. O método apresentou linearidade, precisão, exatidão e robustez satisfatórios, além de baixos limites de detecção e quantificação, que demonstram sensibilidade na determinação da tirofibana e impurezas A e C. Apresentou-se seletivo para a determinação do fármaco e impurezas analisadas, sem interferência dos produtos de degradação gerados em condições forçadas, dados que demonstram a capacidade indicativa da estabilidade do método proposto. A tirofibana mostrou-se praticamente estável às condições de estresse oxidativo (H2O2 30% por 24 horas) e térmico (75oC por 24 horas), apresentou degradação frente à luz UVA e hidrólise ácida, obedecendo à cinética de primeira ordem. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram a importância do aprofundamento dos estudos nesta área, no intuito de garantir a qualidade dos produtos farmacêuticos comercializados. |