Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lopes , Andressa Rubim
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Orientador(a): |
Franco, Jeferson Luis
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Banca de defesa: |
Pinho, Antonio Ivanildo
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Silva, Dennis Guilherme da Costa
,
Lissner, Leandro Ademar
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas
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Departamento: |
Campus São Gabriel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/7228
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Resumo: |
O glutamato (Glu) atua como o principal transmissor excitatório no sistema nervoso central dos vertebrados, no entanto em altas concentrações, pode provocar a estimulação excessiva dos neurônios, em um processo denominado excitotoxicidade. Essa patologia está envolvida em inúmeras doenças neurodegenerativas, bem como lesões cerebrais. No entanto, os agentes farmacoterapêuticos clinicamente disponíveis contra a excitotoxicidade glutamatérgica não são completamente eficazes, portanto pesquisas sobre novos compostos são necessárias. Nesse estudo esperou-se elucidar o efeito protetor da N-Acetil-L-Cisteína (NAC) e do extrato hidroalcoólico de Psidium guajava (PG) contra a excitotoxicidade em um modelo de efeitos de exposição ao glutamato de larvas de Danio rerio (peixe-zebra). Para este propósito utilizou-se larvas com 3 dias pós-fertilização (dpf), expostas 10 M de Glu, em placas de 96 poços, durante 24 horas (h). Após a finalização dos tratamentos foram feitas análises comportamentais e de viabilidade celular. A exposição ao glutamato resultou em aumento significativo na produção de EROs, diminuição na viabilidade mitocondrial, aumento no dano à cromatina e apoptose. Concomitantemente, a exposição ao glutamato resultou em mudanças comportamentais, como a distância percorrida e a resposta ao toque. Por outro lado, o tratamento com NAC demonstrou um efeito protetor evitando o dano celular e alterações comportamentais, enquanto o tratamento com PG preveniu contra o dano celular. Nossos dados mostram pela primeira vez um efeito protetor do NAC e PG contra o dano induzido pelo glutamato em larvas de peixe-zebra, sugerindo que ambos os compostos têm potencial terapêutico contra processos excitotóxicos. |