Modelagem do parâmetro de irrigação: um estudo de caso para o capim sudão BRS estribo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ruelas, Jose Luis Juarez
Orientador(a): Heinen, Milton Roberto
Banca de defesa: Heinen, Milton Roberto, Silveira, Márcia Cristina Teixeira da, Camargo, Sandro da Silva, Perez, Naylor Bastiani
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Computação Aplicada
Departamento: Campus Bagé
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3941
Resumo: A disponibilidade hídrica é um dos fatores fundamentais para o sucesso da produção agrícola. Em condições naturais, os cultivos recebem o suprimento da água por meio da precipitação e, em épocas de estiagem, são necessárias tarefas de manejo com irrigação. A irrigação é uma técnica artificial destinada ao fornecimento de água para os cultivos, e para que esta tarefa possa ser bem manejada, precisa-se do parâmetro de irrigação. O parâmetro de irrigação é o principal indicador ao fazer tarefas de irrigação, normalmente expresso em milímetros. No verão, as condições meteorológicas podem restringir a disponibilidade hídrica, o que vem a causar problemas nas culturas e cadeias produtivas. Para fazer frente a este problema de baixa disponibilidade hídrica, em parceria entre Embrapa Pecuária Sul e Sulpasto, foi desenvolvido e lançado o capim-sudão BRS Estribo, que é uma forrageira anual de verão, que vem ganhando preferência por parte dos produtores. Esta forrageira vem sendo adotada porque, se bem manejada, tem um elevado potencial de produção. Neste estudo apresentamos um modelo empírico que, a partir de uma data de semeadura, dados meteorológicos e parâmetros da forrageira, calcula o parâmetro de irrigação. Também é mostrado que os modelos CART, SVM e ANN conseguem prever o parâmetro de irrigação com um R2 de 0,986; 0985 e 0,988 respectivamente, a partir do modelo empírico. Os resultados apresentados neste estudo indicam que o modelo empírico e os modelos de inteligência artificial podem ser utilizados na aplicação prática do planejamento e gestão dos recursos hídricos.