Avaliação imunotoxicológica da anacauíta (Schinus molle l.) em cultura celular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Duarte, Jonathaline Apollo
Orientador(a): Machado, Michel Mansur
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1649
Resumo: O emprego de produtos naturais para o tratamento, cura ou prevenção de doenças pela população é datada desde os tempos mais remotos, e apesar dos inúmeros avanços na ciência, o uso de plantas com finalidade medicinal, ainda representa na maioria das vezes o único recurso terapêutico de muitas comunidades e de diversos grupos étnicos.Atualmente é possível verificarmos que apesar de todos os avanços nas indústrias farmacêuticas para a produção de fármacos sintéticos, a população ainda recorre às plantas medicinais.Entretanto, existe uma infinidade de plantas que ainda não são conhecidos os seus possíveis efeitos farmacológicos e/ou toxicológico. Diante desse contexto, a Schinus molle L. (Anacardiaceae), popularmente conhecida como anacauíta, é uma planta rica em óleo essencial, a qual vem sendo usada como uma opção de tratamento para diversas enfermidades, e apesar de seu amplo emprego na medicina popular, a literatura carece de informações voltadas para seu perfil imutoxicologico. Assim, investigouse os efeitos do óleo essencial frente a parâmetros citotóxico, mutagênico e genotoxico em cultura de linfócitos e macrófagos humanos. Inicialmente, determinaramse as DL50 para ambas as células estudadas, através do teste de proliferação celular, para então desenvolver os demais testes. As DL50 encontradas foram de 30.07μg/mL para linfócitos humanos e de 42.07μg/mL para macrófagos humanos, assim, foram definidas as concentrações a serem testadas, sendo essas DL50, DL50/10, DL50/100, DL50/1000 e DL50/10000 para as células em questão, e foi constatado que o óleo essencial foi capaz de promover citotoxicidade em concentrações superiores a DL50/1000, para ambas as células testadas. Entretanto, o mesmo proporciona efeito genotóxico em culturas de macrófagos, somente para as duas concentrações maiores e quando avaliado os frente a parâmetros mutagênicos, constatouse que, o mesmo não promove alterações cromossômicas assim como, também não alterou o índice de divisão celular, embora tenha sido capaz de proporcionar frequência de micronúcleo concentração dependente nos macrófagos. Contudo, é importante salientar a importância de conhecimento dos constituintes do óleo essencial da Schinus molle L., para maiores esclarecimentos referente a sua toxicidade, uma vez que, essa planta é amplamente empregada na medicina popular para as diversas finalidades. Dessa forma, os resultados encontrados nesse trabalho, tem a contribuir com a literatura. Para tanto, estudos complementares são necessários para auxiliar na construção completa do perfil toxicológico do óleo essencial da planta em estudo, buscando a segurança da população que a utiliza.