Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Christielen Segala dos
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Orientador(a): |
Carpes, Felipe Pivetta
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Ciências Fisiológicas
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5437
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Resumo: |
A liberação miofascial é utilizada na prática clínica considerando que pressões controladas exercidas sobre músculos mais superficiais geram um estresse mecânico capaz de modificar a aderência das fáscias musculares, reduzindo tensões e rigidez tecidual, e também por afetar aspectos relacionados com o fluxo sanguíneo e hidratação do tecido. Com isso, aumentos na amplitude de movimento (ADM) e produção de força poderiam acontecer. Em ações dinâmicas, como a aterrissagem de saltos, a absorção do impacto poderia ser beneficiada por esses efeitos sobre ADM e força. Contudo, esses efeitos não são claramente investigados na literatura, e normalmente são difíceis de diferenciar daqueles resultantes de alongamentos dinâmicos, e também podem também se manifestar de maneira diferente entre homens e mulheres. Neste estudo determinamos os efeitos agudos de duas técnicas de liberação miofascial (instrumental e auto liberação) em comparação a alongamentos dinâmicos para membros inferiores, sobre a ADM ativa e passiva articular e características biomecânicas de saltos verticais em homens e mulheres. Antes e depois das intervenções quantificamos a ADM ativa e passiva através da utilização do flexímetro, a flexibilidade através do banco de Wells, e a cinemática e a cinética da aterrissagem de saltos verticais através da utilização de plataforma de força e avaliação dos ângulos articulares com cinemetria 2D em 24 participantes adultos jovens e fisicamente ativos (12 homens, 12 mulheres). Nossos principais resultados mostram que a ADM passiva de quadril teve efeitos após todas as intervenções, a flexão passiva de joelho teve efeitos mais evidentes na auto liberação. A ADM passiva de flexão plantar é variável, onde a liberação com instrumentos aumentou a mobilidade e a auto liberação reduziu a mobilidade. Na mobilidade ativa de flexão de quadril apenas a liberação instrumental promove aumento, e todas as intervenções aumentam a ADM de extensão. No joelho, a ADM ativa é maior em mulheres após a auto liberação. Para a flexão dorsal e flexão plantar as intervenções aumentam a ADM. Todos os efeitos foram mais evidentes para as mulheres A mobilidade no teste de sentar e alcançar flexibilidade não difere entre as intervenções. Na aterrissagem dos saltos, os ângulos de quadril e joelho no momento do contato inicial com o solo não mudam após as intervenções.. Na máxima flexão de joelho, mulheres flexionam menos o quadril (menor inclinação do tronco), sem diferença entre as intervenções. A altura do salto e o pico de impacto em geral foram menores em mulheres, sem efeitos das intervenções. Como conclusão, observamos que tanto as técnicas de liberação miofascial como as de alongamento dinâmico podem melhorar a amplitude ativa e passiva em praticantes de atividades físicas, especialmente para joelho e tornozelo, com maiores efeitos em mulheres. As diferentes intervenções não influenciaram o desempenho de saltos. |