Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Eliana Jardim
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Orientador(a): |
Guerra, Gustavo Petri
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Bioquímica
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5649
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Resumo: |
A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum em pessoas com idade acima dos 60 anos. Sabe-se que o estresse oxidativo, inibição na atividade do complexo I da cadeia transportadora de elétrons e perda de neurônios na substância negra desempenham um papel crucial na DP. A rotenona (ROT) inibe o complexo I da cadeia respiratória, causa toxicidade e ativa a NADPH oxidase, causa estresse oxidativo, degeneração seletiva do sistema dopaminérgico com distúrbios comportamentais subsequentes, característicos da patogênese da DP. Os tratamentos para a DP promovem apenas o alívio sintomático nos estágios iniciais, não protegem contra a progressão da doença, além disso provocam efeitos colaterais como, sonolência, confusão e piora da função motora. Assim, o desenvolvimento de novas opções terapêuticas, sendo mais eficazes, seguras e que diminuam os efeitos colaterais, consiste em um dos objetivos do cenário científico internacional. A luteína, principal carotenoide encontrado no cérebro humano, possui maior propriedade antioxidante comparada a outros carotenoides. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de nanopartículas de luteína sobre um modelo experimental de DP em Drosophila melanogaster. Para verificar o efeito da luteína sobre os danos induzido pela ROT, as moscas (de ambos os sexos) com idades entre 1 a 4 dias, foram divididas em 4 grupos: controle, ROT (500 μM), nanopartículas de luteína (6μM), e ROT (500 μM) + nanopartículas de luteína (6μM), durante 7 dias. A porcentagem de sobrevivência foi avaliada durante os 7 dias. Após as moscas foram avaliadas nas tarefas comportamentais e posteriormente utilizadas para o preparo de amostras para a realização análises bioquímicas. Verificou-se que a exposição às nanopartículas de luteína (6 μM durante 7 dias), protegeu contra os danos induzidos pela ROT nos testes locomotores e exploratórios e aumentou a taxa de sobrevivência das moscas. Ainda restaurou os níveis de dopamina (DA), regulou atividade da Acetilcolinesterase (AChE), dos indicadores de estresse oxidativo e viabilidade celular. Estes resultados sugerem o envolvimento do estresse oxidativo, sistema dopaminérgico e colinérgico na DP, fornecendo evidências de que as nanopartículas de luteína são uma possível alternativa no tratamento de DP. |