PA³P: uma nova ferramenta para determinação in silico da alergenicidade e antigenicidade de proteínas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Boeck, Anna Carolina
Orientador(a): Boldo, Juliano Tomazzoni
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1616
Resumo: Uma das preocupações envolvendo a expressão de diferentes proteínas heterólogas em alimentos é a possibilidade do desenvolvimento de reações alérgicas ou antigênicas nos consumidores finais. A Food and Agriculture Organization of the United Nations juntamente com a World Health Organization definiram que uma sequência de aminoácidos seria considerada alergênica/antigênica quando apresentasse ao menos 35 % de identidade em uma janela de 80 aminoácidos ou 6 – 8 aminoácidos contíguos e idênticos quando comparada com sequências de alergénos conhecidos. Para categorizar proteínas alergênicas ou antigênicas foi construída uma plataforma (chamada Plataforma de Análise da Alergenicidade e Antigenicidade de Proteínas – PA³P – e disponível em http://lpa.saogabriel.unipampa.edu.br:8080/pa3p/index.jsp ou http://pluriserver.com.br/pa3p/) que congrega um conjunto de ferramentas específicas para tais análises. A plataforma fora construída através da linguagem de programação Java e HTML. Desta forma, foram separados grupos de proteínas alergênicas/antigênicas de não alergênicas/não antigênicas com redução dos casos de falsos positivos ou falsos negativos. As análises complementares utilizadas neste trabalho são necessárias, pois a metodologia proposta pela Food and Agriculture Organization of the United Nations juntamente com a World Health Organization é insuficiente, gerando resultados duvidosos. A plataforma construída neste trabalho obteve valores de 98 % de sensibilidade e 96 % de especificidade, comparada com 89 % e 85 %, respectivamente, dos testes utilizados isoladamente. Esta plataforma pode ser utilizada para embasar a decisão de utilizar determinada proteína na construção de um Organismo Geneticamente Modificado com finalidade nutricional.