llex paraguariensis e seus componentes majoritários atenuam as alterações comportamentais, mortalidade e nos parâmetros bioquímicos associados a exposição ao malonato ou metilmalonato em Drosophila melonogaster

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Portela, José Luiz Ribeiro lattes
Orientador(a): Puntel, Robson Luiz lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Doutorado em Bioquímica
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5575
Resumo: A acidemia metilmalônica é um erro inato autossômico recessivo e raro do metabolismo de aminoácidos de cadeia ramificada que causam significativa morbidade e mortalidade na infância e, para os sobreviventes, significativos danos debilitantes na vida adulta. Essa doença é resultado de um defeito no metabolismo mitocondrial uma vez que a diminuição na atividade da enzima metilmalonil-CoA mutase (responsável por degradar L-Metilmalonil-CoA à Succinil-CoA) leva ao acúmulo de ácidos orgânicos no organismo, entre eles os ácidos malônico e metilmalônico. Embora não elucidado(s) o(s) mecanismo(s) pelo(s) qual(is) esses ácidos atuam/agem, o estresse oxidativo parece contribuir para a toxicidade desses ácidos orgânicos. Diante o exposto, e sabendo que o extrato aquoso de Ilex paraguariensis (IP) possui atividade antioxidante, este estudo testa a hipótese de que o extrato de IP, o ácido cafeico e a cafeína possam atenuar a toxicidade dos ácidos malônico e metilmalônico em modelo de D. melanogaster. Nossos dados mostram que o extrato de IP atenuou o dano comportamental, protegeu contra a mortalidade, bem como foi capaz de proteger dos danos (oxidativos e não oxidativos) associados à exposição aos diferentes ácidos orgânicos. A fim de buscar um melhor entendimento sobre o(s) mecanismo(s) pelo(s) qual(is) o extrato de IP age, demos sequência ao estudo utilizando o ácido cafeico e a cafeína (compostos majoritários encontrados em nosso extrato de IP), sejam isolados ou combinados, na co-exposição aos ácidos malônico e metilmalônico. Frente a isto os isolados diminuíram a mortalidade e aboliram completamente as alterações comportamentais, além disso foram capazes de proteger contra as alterações bioquímicas, sendo assim responsáveis pelo menos em parte pelo efeito protetor do extrato de I. paraguariensis como relatado em estudo anterior.